Vereadores, Padres e Pastores discutiram a Ideologia de Gênero em Araripina

Representantes das Igrejas Cristãs de Araripina debateram com os Vereadores sobre a Ideologia de Gêneros


Projeto polêmico e que tenta driblar a sociedade e ferir a moral, os bons costumes da família tradicional foi aprovado na Câmara de vereadores Araripina.

Pastores e Padres da cidade de Araripina se reuniram na manhã dessa última quinta-feira (03) na Plenária da Câmara de Vereadores do município de Araripina. A reunião para discutir o polêmico (Plano Municipal de Educação), onde nele tem um termo que gerou uma grande revolta e indignação dos lideres religiosos e de toda sociedade.

Para o entendimento de todos, o projeto foi enviado a todos os municípios do Brasil para que fosse votado e aprovado, pois trata-se do Plano Nacional de  Educação, todos os municípios teriam até o dia 24 de junho para aprovar esse plano, essa foi a alegação dos vereadores, que por sua vez votaram em um projeto sem ter total conhecimento do que se tratava alguns termos, mas foram justos em reconhecer o erro, onde vão fazer modificações nos termos de ideologia de gênero.  

Primeiro entenda o plano:

Fortalecer na Secretaria Municipal de Educação, setor ou equipe técnica especializada e multidisciplinar (que trabalha com a diversidade) com o objetivo de realizar, acompanhar, avaliar e monitorar as atividades referentes a educação em direitos  humanos, a educação para as relações ética raciais, para as relações de gênero, identidade de gênero e diversidade sexual, educação ambiental, educação fiscal, cultural na escola, fortalecendo parcerias entre organismos públicos, não governamentais e com os movimentos sociais (direitos humano, ecológicos, justiça fiscal, negros /as de mulheres, feministas, LGBT). Objetivando alcançar uma diversidade não discriminatória.

Conheça o que é ideologia de gênero


Os vereadores foram serenos em reconhecer que não perceberam esse pequeno grande detalhe, chamado ideologia de gênero, e muitos alegaram que até mesmo a assessoria jurídica da Câmara percebeu. 

Vereador líder da bancada de situação Francisco Edivaldo – o projeto passou despercebido, fomos colocados na parede pelo MEC, onde fomos praticamente obrigados a aprovar esse projeto, mas podem ter a certeza que vamos consertar o erro que passou despercebido por essa casa.

Vereador Evilásio Mateus – eu não faço à homofobia, mas gostaria de dizer a todos aqui presentes que sou a favor da família tradicional, e assim como os 14 vereadores que votaram nesse projeto eu também sou humilde em reconhecer que erramos em aprova-lo com esse termo de ideologia de gênero, termo esse que passou despercebido por todo nós, mas se erramos o dever é consertar o nosso erro, e foi por isso que resolvemos fazer essa reunião com os representantes das igrejas de Araripina e com a sociedade. Então não adianta a gente pessoas ficarem tentando denegrir a imagem dos vereadores que fazem parte dessa casa, como já disse sou a favor da família tradicional, dos costumes morais, e é por isso que estou aqui diante da sociedade de Araripinense discutindo esse assunto de grande importância para sociedade. Finalizou

O Padre Cicero representante da Igreja Nossa Senhora das Dores, disse que na audiência pública que foi realizada na própria Câmara para discutir temáticas ligadas ao interesse da sociedade e ao plano de educação não foi apresentado e nem discutido a ideologia de gênero, ele acredita que a manobra imposta pelo governo federal foi e está sendo usada de má fé, e nós que somos representantes do povo temos que ficar atentos, pois o nosso futuro e o futuro das nossas crianças depende de nossas atitudes – pois está escrito lá no apostolo Paulo, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convêm”, então o que nós precisamos é participar mais dessas discussões das leis, dos projetos que são de interesses da sociedade, porque eu tenho a certeza de que a sociedade não sabe o está acontecendo e não tem o conhecimento sobre esse projeto. Disse o padre

Pastor José Luiz da igreja verbo da vida – precisamos dar um não para essa imoralidade que o governo está querendo implantar nesse País. Eu sou casado não tenho filhos, mas quero tê-los, quero construir minha família, pois é assim que tem que ser, mas confesso a vocês, que já cheguei a pensar em não ter filhos, porque eu sei que eu estou preparado para educa-los da maneira correta, ao mesmo tempo que eu sei que a nossa sociedade não está preparada e nem moralizada para recebe-los, infelizmente.  Nós somos responsáveis pela sociedade que criamos, pergunto eu; e que sociedade queremos no futuro?


O médico Aluízio Coelho também esteve presente, onde teve a oportunidade de falar a respeito desse tema polêmico para a sociedade.

Ele destacou Deus e a construção da família como base para construir uma sociedade justa, disse que não era a favor da ideologia de gênero, e que via a proposta do governo como uma afronta a família, uma manobra rasteira para pegar todos de supressa, também destacou o erro dos vereadores em aprovar um projeto sem ter conhecimentos mais aprofundados, mas parabenizou os vereadores pela a humildade  que eles tiveram em reconhecer .

O professor João Muniz – destacou que muitos políticos estão tentando fazer do professor um educar, e o professor ele não é um educador, o professor ele é um instrutor, educar é o pai e mãe, somos nós família que temos que educar nossos filhos. Disse ele afirmando ser contra essa ideologia de gênero 

O que foi decidido ao final da reunião é que o plano vai ser modificado. Vale lembrar que não foi estabelecido nenhum prazo para a modificação dos termos no projeto, mas segundo o presidente da Câmara Luciano Capitão vai ser o mais rápido possível. 

Os Pastores que participaram da reunião foram: Pastor Barata da Assembleia de deus, Pastora Francicléia Dias e Pastor José Irismar representando a Igreja Batista do Caminho, Também o Pastor Roberto da Batista do Caminho, Irmão Alencar da Assembleia de Deus e Jorge Luiz da Igreja Verbo da Vida. 

Os vereadores que estavam presentes na reunião para discutir o projeto foram Luis Henrique, Evilásio Mateus, Francisco Edivaldo, Genival da Vila, Bringel Filho, Tico de Roberto, Doval, Deval de Gergelim, Luciano Capitão e Humberto Filho, os vereadores Aurismar, Tião, e Camila não estavam presentes.